terça-feira, 17 de julho de 2012

“Porque no passado podia-se ter mais de uma mulher, e hoje não?”


Deus nunca aprovou a prática do divórcio, ou de uma pluralidade de esposas, “entretanto, não foi assim desde o princípio”, afirma  Jesus (Mat. 19:8). Deus tolerou durante algum tempo, “por causa da dureza do vosso coração”, mas deu instruções com o objetivo de salvaguardar os direitos das mulheres e minorar o seu sofrimento resultante deste costume, como também proteger as relações conjugais de abusos exacerbados (Ex. 21:7–11; Deut. 21:10–17). Se por um lado, por exemplo, Deus não proibiu Abraão de possuir uma segunda esposa (Hagar), por outro lado, não o protegeu dos males resultantes de tal procedimento.


Deus deu à Moisés leis designadas, se não diretamente para abolir a poligamia, mas pelo menos para desencorajá-la (Lev. 18:18; Deut. 17:17). Também deu leis para restringir o divórcio (Deut. 22:19, 29; 24:1) e para elevar o padrão do matrimônio (Ex. 20:14, 17; Lev. 20:10; Deut. 22:22). Cristo deixou bem claro que, a tolerância registrada no Velho Testamento para uma pluralidade de esposas e para o divórcio, não era o ideal, mas que Deus usou um expediente temporário “por causa da dureza dos vossos corações” (Mat. 19:4–8). Cristo apontou o ideal de Deus para os lares cristãos (Mat. 19:9), o qual sempre foi a monogamia (Mat. 19:4–6; 1 Tim. 3:2; Titus 1:6).

Não era permitido por Deus que os homens tivessem mais de uma mulher. Desde o princípio, Deus já tinha dito para “não adulterarmos” (Êxodo 20:14).

Se analisarmos com diligente estudo a Palavra de Deus, vermos que o Senhor nunca aprovou a poligamia. Em Levítico 18:18 Deus diz: “E não tomarás com tua mulher outra, de sorte que lhe seja rival, descobrindo a sua nudez”. Em Deuteronômio continua: “Tampouco para si multiplicará mulheres, para que o seu coração não se desvie...” (Deuteronômio 17:17- leia também Deuteronômio 22:19 e 29)

A experiência de ter o coração desviado de Deus por ter tido mais de uma mulher cumpriu-se na vida de Salomão. Veja: “Ora, além da filha de Faraó, amou Salomão muitas mulheres estrangeiras: moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hetéias, mulheres das nações de que havia o Senhor dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco, pois vos perverteriam o coração, para seguirdes os seus deuses. A estas se apegou Salomão pelo amor. Tinha setecentas mulheres, princesas e trezentas concubinas; e suas mulheres lhe perverteram o coração. Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus...”

Outros grandes homens da Bíblia caíram por causa da prática da poligamia. São eles: Davi (2 Samuel capítulos 11 e 12). Sansão (Juizes capítulo 16)

Depois de analisar as Escrituras com  reverência e atenção, concluímos que o povo antigo praticava a poligamia porque queria, e não por ser a vontade de Deus. No Antigo Testamento vimos diversos textos que nos mostram que desde aquela época o Senhor queria que o homem fosse esposo de uma só mulher.

Estas experiências servem de advertência para nós. Nunca devemos desobedecer a Deus, quando ele diz que devemos ter uma esposa somente. Se aqueles grandes homens da Bíblia caíram e tiveram de enfrentar graves conseqüências, imagine o que pode acontecer conosco, se viermos a praticar tal pecado!

Não há razão hoje, para ficarmos em dúvida  sobre estes assuntos, nem para usarmos as desculpas limitadas dos homens dos tempos do VT. Tanto a poligamia quanto a escravidão, não fazem sentido hoje em dia.

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